Já se desconfiava que o estresse poderia afetar adultos e crianças, além de trazer inúmeros prejuízos em todos os aspectos da vida, como saúde e o comportamento social, seja nos pequenos ou nos mais velhos. Só que cientistas da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, testaram se mesmo fases difíceis da vida já impactariam no esperma a ponto de tornarem os descendentes mais estressados.

Para isso, submeteram camundongos machos a vários martírios. Aí coletaram o sêmen dos bichos e fecundaram uma fêmea. Pois bem: quando cresceram, os filhotes desenvolveram uma resposta exagerada a momentos de apreensão.

Ou seja, uma teoria antiga foi comprovada pela ciência. Tais estudos confirmam a importância do ambiente para a saúde das futuras gerações. Mais do que isso, neurocientistas acreditam que muitos distúrbios e dificuldades de aprendizagem vêm de processos emocionais difíceis, e agora esses especialistas defendem que a emoção é quase tudo no processo de formação e desenvolvimento do ser humano.

Se a criança já apresenta um quadro de estresse, além de procurar um profissional, a melhor maneira de melhorar o quadro é tentar identificar as possíveis causas e modificar o comportamento e o estado de espírito com as crianças e algumas rotinas. Invista em atividades prazerosas e desconectadas, como cozinhar, passear, conversar, ouvir música, e dançar, por exemplo. Assim, o estresse vai embora e dá espaço para descobrir ainda mais prazer na vida em família.