Um jogo tão antigo como o quebra-cabeça ainda é uma grande atração para as crianças, talvez pela variedade das peças, das cores ou até mesmo pelo desafio de montar todo o jogo. Essa atividade de ordenar e encaixar as peças desenvolve a autoconfiança na resolução de problemas, além de ensinar a lidar com situações frustrantes, que ocorrem quando a criança tenta encaixar uma peça e ela não se encaixa.

Diversos estudos comprovam que o quebra-cabeça é um importante companheiro no desenvolvimento físico, psicomotor e neurológico, além de desenvolver a noção espacial, a percepção visual e a capacidade de concentração.

O jogo combina com educação e diversão, podendo ser utilizado com algum conteúdo específico como letras do alfabeto, meios de transporte, carreiras e profissões, animais etc.

O quebra-cabeça, além de ser uma boa fonte de desenvolvimento, informação e enriquecimento do cérebro, é excelente em todas as idades, mas é na infância que ela cumpre seu papel de maneira mais eficaz. É também uma ótima ferramenta para expandir várias habilidades nas crianças, sendo elas:

– Cognitivas: Aumenta o raciocínio e melhora a capacidade de resolver problemas.

– Coordenação motora refinada: Exige mais firmeza para movimentos delicados das mãos,  essenciais para o processo de alfabetização.

– Coordenação motora e visual: Mãos e olhos trabalhando coordenadamente são muito benéficos e fortalecidos com o processo de tentativa, erro e acerto.

– Habilidades sociais: Na hora de montar as pecinhas, a socialização é fundamental, pois é necessário cooperação com o próximo para completar o quebra-cabeça, estimulando o trabalho em equipe.

Portanto, o quebra-cabeça, além de reforçar o desenvolvimento na escola, torna-se um instrumento de união entre pais e filhos. Por passarem mais tempo juntos, cria-se o hábito de eles se divertirem abrindo mais espaço para o diálogo com os pequenos.