A questão Israel X Palestina foi estudada, no final do 3º bimestre, pelos alunos do 9º ano A. Diante da expressividade do tema, foi proposto pela professora Juliana um debate em que os grupos de alunos representariam cada um dos lados e um terceiro grupo ficaria responsável por compor o júri.

Na primeira parte da aula, os alunos explanaram sobre o tema e apontaram as informações mais importantes para defender o seu lado. Após as apresentações  dos dois grupos, eles tomaram seus lugares, um de frente para o outro, e passaram a fazer perguntas, sucedidas por respostas e com direito a réplicas.

O debate transcorreu com muitas informações contundentes e relevantes, utilizando os mais diversos recursos como: fotos, reportagens, charges e vídeos, além de destacarem os “Fake News” e o questionável e muitas vezes passional papel da imprensa.

Questões relevantes como: Quando surgiu a Palestina? Onde se localizava geograficamente? Por que há o desejo dos árabes muçulmanos em tomar posse daquela região nada atrativa para eles, já que não existem jazidas minerais importantes, ocorre escassez de água, apresenta insignificante extensão territorial, além de não ter importância religiosa para eles, considerando que as duas principais cidades sagradas para eles é Meca e Medina, localizadas na parte oeste da península Arábica? Como justificar o Sionismo, mesmo depois de tantos anos? Como Israel tem coragem de atacar hospitais púbicos e escolas? Qual a intenção dos árabes ao esconder bombas e mísseis no subsolo de hospitais e escolas?

Depois de acaloradas discussões e algumas necessárias intervenções da professora para acalmar os ânimos, veio a votação. Os grupos foram tão incisivos e pontuais em suas colocações que os jurados demoraram a chegar a um consenso. Não houve unanimidade. Israel venceu por 4 votos a 2, mas quem ganhou, de fato, foram todos os envolvidos nessa aula por demonstrarem engajamento e conhecimento do conteúdo.

Foi uma lição prática de cidadania: os alunos puderam verificar os dois lados de uma mesma moeda, que ainda vai gerar muita discussão e exigir muita coerência das futuras atitudes dos governantes dos países envolvidos nessa questão tão delicada.