Numa das aulas de Ciências, os alunos do 8º ano estudaram sobre o hormônio de crescimento (simplificado como GH, sigla oriunda do inglês Growth Hormone) e sua participação no famoso estirão da adolescência.  Uma das atividades propostas no livro foi analisar o gráfico da curva de crescimento e colocar os valores de três casos hipotéticos (tabela dada) no gráfico.

 

 

A outra atividade proposta pelo livro era medir a altura de cada aluno. Nesse caso, usando fita métrica e marcação na parede, obteve-se a altura de cada aluno.

 

Os valores obtidos eram qualitativos e os comentários, que foram surgindo entre os alunos, – quem é mais alto que quem – fizeram um deles ter a ideia de enfileirar-se, por ordem de tamanho, na sequência crescente dos valores obtidos. A surpresa foi geral (até da professora que ficou de fora da fila): a visão do todo era de que todos tinham praticamente o mesmo tamanho, ou seja, naquela disposição, ninguém se sobressaía por ser alto ou baixo. Visualmente, a ideia da “média” ficou muito clara. A experiência, inusitada, é uma dessas coisas que acontecem na sala de aula  e  que vale a pena ser registrada!