Aumento da empatia, autoconhecimento e compreensão são exemplos

O hábito da leitura é um impulsionador para diversas melhorias no desenvolvimento infantil, tanto de ordem prática quanto cognitiva. O aumento do vocabulário, a compreensão do texto e a ortografia são exemplos disso. Esse hábito também contribui para que haja várias melhorias emocionais. É o caso do aumento da empatia, do autoconhecimento e da compreensão de outras realidades.

Para comprovar isso, usando exames de ressonância magnética, os pesquisadores descobriram que a leitura envolve uma complexa rede de circuitos e sinais no cérebro. À medida que sua capacidade de leitura amadurece, essas redes também ficam mais fortes e sofisticadas.

Mas por que exatamente as pessoas gostam tanto de livros? É apenas uma questão de prazer, ou há benefícios que desconhecemos? A resposta científica é um sonoro “sim”.

Um estudo de 2009 descobriu que a leitura reduzia o estresse nos participantes em quase 70% e era mais eficaz do que coisas como tomar uma xícara de chá ou ouvir música, por exemplo.

Entretanto, algo mais interessante foi descoberto: segundo o levantamento, a leitura pode ajudar as pessoas a entenderem melhor os sentimentos umas das outras. A pesquisa descobriu que os romances de ficção podem ajudar com algo chamado ‘Teoria da Mente’ que ajuda os leitores a entender os ‘desejos e crenças’ de quem está ao seu redor.

Infelizmente, o Brasil, por enquanto, ainda precisa trilhar um longo caminho para incorporar o hábito da leitura à sua cultura. Em contrapartida, os países que mais se aplicam a esta atividade são a Finlândia (média de 14 livros lidos por ano por habitante), Canadá (12 livros) e Coréia (10 livros).